A erva daninha suga toda a energia, e mantém a sua vida roubando alimento a tudo que a rodeia. Sem cérebro balança, inconsciente, roçando-se no espaço fisico de lindas flores coloridas, não percebendo que lhes rouba as cores que tanto deseja ter. Quer ter pétalas lustrosas e melhores folhas para tocar o mundo. Melhor caule para se equilibrar, e pólen para deixar descendência. Não sabe que a sua morte faria bem ao mundo. Não sabe que as flores agradeceriam. A pobre erva não tem culpa. A pobre coitada não sabe o que faz. A inconsciente otária apenas quer viver.
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