sexta-feira, outubro 08, 2010

time for poetry, or whatever it should be called.

textos já postados no sociedades há muito tempo....
chamem poemas, ou não, gostem ou não, I just don't give a fuck.



.......the art of sweat....

Lembras-te das rochas?
Da arte que nelas criámos
Sem tempo de treinar?
Os resultados deixados no chão
Ao sairmos da tela,
Mostravam o esforço de dois corpos.
No plástico, produtos de paixão,
Restos de arte.



The beast


Make me weep a tear and bottle it,
Make me fake a smile and take a picture,
Cut me open, pry my veins and take some blood,
Slap me in the face and leave a scar.

Burn my skin so I can feel,
Hurt me so I remember,
That the beast in me hasn’t consumed me whole,
That I am still human.




Hope

And she stood there,
sitting motionless....
a ragdoll with a heartbeat
waiting for a glimpse,
a path for a better future...
hoping the mistakes would,
somehow ,be smaller.
She contemplates the choices...
she knows them to be surreal...
so she just sits there....motionless
no heartbeat....she's a ragdoll in the shade.

by: kurotenshi




Mágoa

Viverei até ao dia
em que tombar,
levado pela calma
adjacente da loucura,
causada pela mágoa
de tudo o que não fiz,
por ter amado a quem
nunca me declarei;
por ter odiado quem
não o merecia;
por ter roubado tempo
à vida que vivia
(ao fim e ao cabo não me pertencia).
Obsoleta , absurda
imensidão tão
preenchida de vazio.
Um insignificante
nada no eterno
intemporal que ainda assim
me é levado.
Justa ou injustamente,
sou eu quem consome o tempo!
Ou será o tempo
que me consome a mim?

by:JAM




Os seguintes são fananços. LOL

Prescrição para os males de amor

"Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer"

Ah Camões
Se vivesses hoje em dia
Tomavas uns anti-piréticos
Uns quantos análgésicos
E Xanax ou Prozac para a depressão
Compravas um computador
Consultavas a página do Murcon
E descobririas
Que essas dores que sentias
Esses calores que te abrasavam
Essas mudanças de humor repentinas
Esses desatinos sem nexo
Não eram feridas de amor
Mas somente falta de sexo.

in Encandescente; edições Polvo





Um poeta não fode, ama.


Um poeta não fode, ama.
Um poeta faz da página cama
Onde se deita, se contorce
Se abre e se sacia.
Um poeta toca as palavras
Como se acariciasse o corpo
E o poeta cresce
E o poeta é verso
Que rola na página cama
Onde o poeta não fode, mas ama
E acaricia o corpo/verso
E o orgasmo que tem
É a poesia!

in: ENCANDESCENTE colecção Polvo-poesia

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