Missing Link
EP: Behind a dream
Graphonola records
Elo perdido.
Seria assim que esta banda se chamaria, caso toda a gente pensasse e fizesse música má como aquele cromo hiphopper que se dá pelo nome de Sam the Kid.
Mas, música de ótarios aparte, vamos falar de música boa.
A banda chama-se Missing Link, e estão aí para mostrar que Peniche tem qualidade musical para dar e vender….a 5 euros o EP (ou oferecidos nos concertos).
Ainda que não oferecido, para EP e para a qualidade presente neste, é um valor bastante agradável.
Não categorizados num estilo, os ML são uma banda que se mexe bem em vários géneros, se bem que eu gosto de os categorizar como metal, alternativo com uns cheiros de rock.
Som pesadote para os mais incautos que julgam estar a pôr um cd no tray que lhes ponha no ouvido músicas de embalar. Até as músicas mais calmas acabam por ter uma morbidez cerrada, ainda que com o típico espírito português de saudade, caso da música presente no EP denominada BlindGod, que engloba o lado negro de uma saudade de morte, e sempre é dedicada a entes queridos já falecidos. É uma música triste que se vê, quando em concerto, que afecta os membros da banda.
O início do EP, temos “Monsters” que assusta gente a monte…. um grito potente do Rui como se o mundo fosse acabar por termos carregado play é capaz de afastar certa e determinada gente menos complacente e compreensiva. Mas não mantém este ritmo por muito, e logo passam para o refrão, com uma das frases mais bem tiradas que já vi:
“In the land of the blind, the one-eyed man gets killed”.
A primeira vez que reparei nesta frase não consegui conter uma gargalhada. A meio desta track temos um “sonzinho” mais agradável ao ouvido que lembra curiosamente System of a Down.
De seguida temos “fire song”, uma das músicas mais antigas e mais tocadas da banda.
Sempre boa de se ouvir, e uma mistura de paz com uma batida que nos faz ir….”going in circles”, por assim dizer.
Diferece wild, quarta faixa começa com um riff quase hipnotizante de guitarra que se prolonga e dá uma calma espantosa quando misturada com a batida peculiar de Zé Jorge, o baterista da banda. Difference é uma boa palavra para definir uma música realmente diferente e que não deixa ninguém indiferente.
Qual tarzan desesperado grita o vocalista no inicio da quinta música, chegando a dar um arrepio na espinha. Desta música pouco tenho a dizer, além de que prova, na minha opinião, que os Missing Link ainda guardam alguns truques na manga. Talvez para um álbum fully-fledged , não?
No geral e visto que se trata apenas de uma amostra do que são capazes, dou um 8.5 em 10 ao EP, talvez desse um 9, mas eu sou muito exigente a nível de língua inglesa e como logo na contra-capa existem duas patadas….é um castigo!
Voltem sempre, Peniche precisa mostrar que cá se faz música boa.
Esta não está presente no EP :D
rat's ass
3 comentários:
Para variar um bocadinho, a Marisa nunca tinha ouvido falar. Bandas locais só mesmo os grande Windchill e os AVC! :)
Assim, de um modo geral, parece-me bom. Assustaste-me com essa história dos gritos de arrepiar na espinha :p, mas...se tiver semelhanças com SOAD será bom concerteza.
*
Os windchill e os AVC são a mesma banda...só que desde que o João entrou para vocalista mudaram o nome para AVC....curiosamente ainda anteontem tive a conversar com o João...ganda maluco, deve ser do nome!
Mas em comparação com os missing link não tem nada a ver...os ML são uma banda de originais, os avc por outro lado, e qualidade aparte, são uma banda de covers. :D
obrigadao joao por mais esta ajuda k nos estas a dar.
uma coisa ta prometida em agosto kero e falo em nome da banda, k nos acompanhes na gravaçao do album para nos fazer a capa. esta feito o convite
peace and respect
missing link
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